domingo, 21 de março de 2010

O Poder do Autoatendimento

Há quase 100 anos em Memphis, terra de Elvis Presley, o Sr. Clarence Sanders imaginou que seus lucros poderiam aumentar se os próprios clientes pegassem os produtos, ao invés dos balconistas. Cestas de compras e prateleiras abertas deram lugar ao balcão. Estava inventado o primeiro supermercado. No Brasil, a história começou em 1953, com a Sirvase S.A. .



O segredo do sucesso desse modelo de varejo, é explicado em parte pelas palavras do Sr. Raul Pinto Borges, gerente do Sirvase, pouco antes da inauguração em 1953: “.......centenas e centenas de pacotes de carne,numa verdadeira oferta ao publico que, sem injunção de qualquer vendedor, aprecia e escolhe o corte que mais lhe convier…”. Ou seja, os supermercados ofereciam uma experiência de compra não invasiva.

Oferecer o maior número de opções sem ser invasivo é, segundo um de seus principais executivos, José Luis Nueno, uma das práticas de varejo da Zara, cadeia de lojas com enorme sucesso no mercado de roupas.


Mas e quanto às informações? Dentro das lojas, os clientes conseguem as informações que procuram, ou têm que recorrer aos funcionários, tal como há 100 anos?

É nesse contexto que as telas de LCD e os quiosques têm papel fundamental, informando os clientes da maneira mais natural possível. E têm sido um sucesso, principalmente no mercado de produtos complexos e de grande valor, como por exemplo carros semi-novos e vinhos. Hoje, tais equipamentos conferem status ás lojas, mas pouco a pouco são percebidos como ferramentas fundamentais. Não é exagero dizer que em pouco tempo será inconcebível uma loja oferecer centenas de carros ou centenas de rótulos diferentes de vinhos e os clientes dependerem exclusivamente de funcionários para se informar e encontrar a melhor oferta.








Fonte:
Avaya Blog
Folha de SP
Mainatec