A Mina de Ouro do Mercado de Informação

 

Segundo o relatório do Summit Research Associates, a América do Norte lidera a adoção de terminais no mundo com 1,2 milhões de dispositivos instalados até 2009. Isso representa um crescimento de 61% sobre os 734.000 instalados até 2007.

É um mercado em expansão apesar da recessão global, que cresce conforme aumentam o uso e a aceitação por parte das pessoas.

Desde a última edição do relatório, há dois anos, as novas ofertas de serviços como aluguel de DVD, compra de ingressos, aluguel de carros, check-in e out de hotéis, fotografia digital, ckeck-in em aeroportos, pagamento de contas e self-checkout em supermercados, se tornaram comuns.

Esse mercado cresce conforme os velhos equipamentos vão sendo substituídos e novos serviços vão surgindo. O público, em privacidade, conforto e já não é necessário forçar as pessoas a utilizar os equipamentos.

A nível Global, ao final de 2008 existiam 1,8 milhão de equipamentos instalados na América do Norte, 321.000 na Europa, 271.000 na Ásia e 33.000 no resto do mundo. Isso apesar da recessão ter acabado ou paralisado inúmeros projetos.

O relatório projeta ainda, mais de 2 milhões de unidades instaladas no mundo até 2011. A América do Norte respondendo por 1,3 milhão, a Europa por 360 mil, a Ásia com 305 mil e o resto do mundo 38 mil.

Fonte: Go-Kis

Bem, como brasileiro fico um pouco desconfortável sendo incluído no "resto do mundo". O relatório não distingue a América Latina da África.

Como profissional dessa indústria prevejo um crescimento desse mercado. Acredito que o Brasil sozinho responde por pelo menos metade desses 38 mil . Com todos os eventos que acontecerão, não é conservador afirmar que aqui temos um potencial para algo entre 60 e 90 mil equipamentos, considerando um mercado de 15 a 20 vezes menor que os EUA.

Vejam algumas relações entre os mercados Americano e Brasileiro

Mercado de Automóveis : 4X

Computadores: 8X

Café: 1,3X

Produtos de Beleza: 3X

Apostaria que até 2014, temos um mercado de pelo menos 50 mil máquinas, mais de 10 mil por ano, sem contar as substituições.

 

Mainatec

Mercados e Tendências

Em um post publicado em janeiro de 2010, Craig Keefner aponta algumas tendências para 2010. Apesar de já estarmos em Agosto, acredito que vale a análise do que já é realidade aqui no Brasil, visto que as novidades chegam um pouco mais tarde. O iPad, por exemplo, ainda não chegou...
O mercados foram divididos em Maduros, em Crescimento e Direções.

Maduros

Vending e Venda Reversa
Nos EUA, a venda de DVD’s é fortíssima. Em São Paulo temos máquinas no metrô que vendem livros e até bijuterias. Já vi venderem DVD’s mas não se pode dizer que é um mercado maduro. Uma tendência lá fora, são as máquinas que oferecem um crédito ou brinde em troca de uma lata de alumínio, por exemplo.

Customer Flow
Máquinas para organizar o fluxo de pessoas, que vão além do ticket de senha. Equipamentos para compra de ingressos, check-in, pré atendimento em clínicas e hospitais. Em congonhas, existe há bastante tempo, mas começam a ganhar corpo por aqui as máquinas para cadastro em hospitais. Em restaurantes ainda são quase inexistentes.

Ticketing
Nos cinemas já são uma realidade. Começam a surgir nos EUA, máquinas que vendem passagens aéreas.

Serviços financeiros
Máquinas para transferência de valores e pagamento de contas tiveram crescimento em 2009. Seriam uma versão simplificada dos ATMS, ou seja, um ATM sem cofre. Só vi na propaganda do Bradesco.

Serviços Públicos
Muitos serviços estão sendo forçados a adotar equipamentos de auto-atendimento. Aqui no Brasil, a digitalização dos processos vai causar uma explosão de demanda por terminais. Mas ainda vai demorar muito para que as máquinas emitam documentos, como nos EUA.

Mercados em Crescimento

Cupons e Programas de Fidelidade
As grandes cadeias de varejo já possuem. A idéia é que os clientes que antes baixavam e imprimiam em casa os cupons de promoção ou desconto, passem a fazê-lo na própria loja. Ou mesmo armazene os cupons nos telefones, via Bluetooth

Novos modelos de implantação
Os clássicos modelos de implantação, como o leasing e a divisão das receitas, dão lugar a modelos mais abrangentes que envolvem monitoramento remoto e garantias.

Direções

Interface dos Terminais
Tendem a ficar mais e mais parecidas com as interfaces dos smartphones.

Modelos
Menores e mais “ecológicos”. Consomem menos energia e utilizam mais recursos da rede. Mais “cloud computing” e mais Thin Clients na arquitetura dos terminais.
Mainatec