terça-feira, 9 de novembro de 2010

Não é um Micro



Os computadores se popularizaram em difundiram o conhecimento da tecnologia. Hoje, quase qualquer pessoa é capaz de fazer um sistema funcionar. Bastam alguns conhecimentos básicos, que podem ser encontrados na Internet, nos fóruns e revistas especializadas e após algumas horas temos um sistema funcionando.
Um grande equívoco é assumir que podemos adotar no campo, exatamente as mesmas tecnologias do Desktop ou mesmo Notebook.
Totens e terminais possuem processador, rodam Windows, Linux e softwares escritos em tecnologias conhecidas como Java, Flash e .NET, mas as semelhanças param por aí. Os objetivos são completamente diferentes, nos terminais, totens ou quiosques, buscamos a execução de uma tarefa de maneira econômica e eficiente. Em um desktop ou notebook, buscamos versatilidade. Isso nos conduz á escolhas completamente diferentes.
Começando pelo Hardware
No desktop quanto mais, melhor. Ninguém nunca irá reclamar que o processador é potente demais, a memória RAM é grande demais ou a placa gráfica 3D tem capacidade em excesso ou o HD tem muita capacidade. E isso se justifica num desktop onde estamos sempre executando mais de 10 programas simultaneamente. O hardware tem que estar adequado ao perfil de produtividade do usuário. Além disso, periféricos como gravadores de DVD são sempre bem-vindos. A fonte pode ser integrada. A melhor escolha seria:
  • Processador com o máximo de núcleos, clock com o máximo de GHz
  • O máximo de memória.
  • Muitos periféricos.
  • O maior Disco Rígido possível.
  • Monitor 1080 linhas.
  • Teclado e mouse sem fio
Já num terminal, totem ou quiosque, a coisa muda. Trata-se de um equipamento com função dedicada e com o objetivo claro de baratear um processo, torná-lo mais rápido ou melhor, muitas vezes em um ambiente sem ar-condicionado, com restrições de espaço e exposto a usuários não-treinados. Periféricos que caracterizem a CPU como um desktop, devem ser evitados em nome da segurança do equipamento. Considerando isso, a melhor escolha é:
  • Processador Fan Less (sem ventoinha).
  • Memória suficiente para executar dois ou três softwares ao mesmo tempo.
  • Sem periféricos desnecessários que comprometam a segurança e despertem a cobiça dos ladrões.
  • Disco rígido robusto ou em estado sólido (Pen drive, SSD...).
  • Monitor com funcionalidades que atendam ao propósito (touch ou não) e com elevado MTBF.
  • Teclado e mouse anti-vandalismo.
  • Fonte dividida , como nos notebooks.
Falando do Sistema operacional.
Num desktop queremos versatilidade:
  • Capacidade de instalar e remover programas
  • Múltiplos usuários com diferentes perfis
  • Capacidade de instalar e remover periféricos, plug&play
  • Navegação livre e irrestrita na internet. 
  • Máquina personalizada.  

Num totem queremos o mínimo de manutenção e a máxima confiabilidade.
  • Resistência às quedas de energia que com certeza ocorrerão.
  • Execução somente das funções pré-determinadas ou do software principal. Bloqueio das demais.
  • Resistente à vírus e pragas virtuais.
  • Capaz de iniciar rapidamente e sem nunca perder as configurações, ciclo após ciclo.
  • Que permita uma recuperação rápida em caso de pane no Hardware
  • Possua processo rápido de instalação e deployment em grandes volumes.
  • Máquina Padronizada.
Qualquer sistema de autoatendimento só se justifica se for mais rápido, mais barato e melhor. Em muitos casos o retorno do investimento é seriamente prejudicado devido a equívocos na concepção do projeto.
Exija critérios do seu fornecedor!!
Mainatec