segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Futuro Segundo a Microsoft

No dia 28/10/11 a Microsoft apresentou um vídeo com sua visão para os próximos 10 anos, onde mostra como será a comunicação e integração dos diversos aparelhos, displays, sensores, processadores e sistemas inteligentes. O vídeo é cheio de detalhes e deixa claro que no futuro a ênfase será na comunicação e integração. Também é possível perceber que os computadores serão onipresentes, porém invisíveis. Através de projeções, qualquer superfície se tornará uma tela totalmente interativa. Óculos e janelas projetam informações sobre o mundo real. Em 2019, os aparelhos servirão os humanos e não o contrário. Vale a pena dar uma espiada no futuro.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sucesso no Atendimento aos Clientes


Totens e digital signage são ferramentas poderosas que te permitem entreter, informar e atender seus clientes com rapidez. Porém, a complexidade dos sistemas, que envolvem múltiplos fornecedores e desafios logísticos, pode fazer com que o projeto fracasse ou nem decole. Aqui vamos apresentar alguns erros muito comuns em projetos de autoatendimento e digital signage

1- Não deixar claro como será medido o retorno do investimento (ROI)
Antes de tirar o projeto do papel, é preciso saber como será medido o retorno e quais metas de atendimento o equipamento deve alcançar. E não vale depositar todas as expectativas nos “ganhos intangíveis”. O ideal é usar parâmetros bastante “tangíveis” como tempo de atendimento, número de atendimentos, pesquisa de satisfação. O próprio software do terminal deve fazer um log que permita uma posterior análise. Invista bem o seu dinheiro

2- Acreditar que é possível acertar a interatividade na versão 1.0
Nenhuma versão inicial é perfeita. Existem muitas variáveis que os desenvolvedores simplesmente não podem prever antes de observar a interação dos clientes com o totem. Todo software requer algum refino. Seus clientes merecem o melhor.

3- Escolher o HW muito antes de identificar os requisitos do software
Pode acontecer do HW estar super ou sub dimensionado para o sistema. Na primeira hipótese, mais dinheiro foi gasto desnecessariamente. Na segunda hipótese, o terminal pode ter desempenho fraco ou mesmo ser incompatível com as últimas tecnologias em multimídia.

4- Colocar muitas funções na primeira versão
Como todo computador, o totem consegue fazer quase qualquer coisa. Mas nem por isso deve fazer tudo. O foco deve estar nas necessidades mais básicas. Quanto mais funções, mais tempo de desenvolvimento. Considere um sistema expansível onde funcionalidades podem ser adicionadas depois e de preferência, remotamente.

5- Usar hardware barato
É um atalho bastante sedutor, mas muito perigoso. HW de uso doméstico custa metade do preço, mas é inadequado para o regime de trabalho de um totem no campo. Os grandes fabricantes de PC’s (Dell, IBM, HP)oferecem versões específicas, capazes de suportar longas horas de trabalho. Possuem fonte e chipset que dissipam menos calor, conectores mais robustos e componentes mais confiáveis.
O mesmo vale para monitores touch. Prefira sempre os que oferecem garantia de 2 ou mais anos, pois tendem a manter a calibragem e a sensibilidade por muito mais tempo.
Com relação às telas de digital signage, prefira as de uso profissional. TV’s domésticas não suportam o regime de trabalho e não possuem as tecnologias anti-burning, além de não manterem o mesmo design ao longo dos anos.
As impressoras dariam um capítulo à parte. Prefira impressoras térmicas que possuem rolos de até 360 metros de papel, com mecanismo anti-encalhe. As interrupções para recarga ou manutenção representam boa parte dos custos de manutenção.

6- Assumir que a internet é 100% confiável
Você pode ter um sistema on-line, mas mantenha sempre um cachê de conteúdo. Quando a conexão cai em um laptop ou desktop, o usuário logo sabe o que fazer. Avisa o suporte, aguarda uns minutinhos ou reinicia a conexão. Em um totem ou sistema de Digital Signage isso não acontece. A internet não é confiável e conexões 3G são menos ainda.
O sistema tem que dar um retorno rápido e agradável e uma conexão lenta pode pôr tudo à perder. Um usuário frustrado dificilmente torna a usar o totem.

7- Não conhecer o local de instalação – conectividade e localização
Localização é fundamental. Do ponto de vista dos usuários, um totem mal localizado não funciona. Atente também para a conectividade no caso de utilizar rede sem fio.

8- Falta de integração com o processo de negócio existente.
Mais rápido, mais barato e melhor. Seu sistema de autoatendimento deve ter pelo menos 2 dessas características. Isso se consegue integrando-o ao processo de negócio já existente. Seja emitindo senhas, cupons , consultando banco de dados e etc. Facilite ao máximo para que suas vendas aconteçam com mais naturalidade.

9- Não chamar a atenção dos usuários
O totem não pode destoar do local de instalação e nem ser muito discreto. Deve convidar os usuários a utilizá-lo. Uma tela de toque (touch screen) é muito mais convidativa que um teclado que lembra “trabalho”. Seduza os usuários.

10- Não informar aos usuários um telefone ou contato para comunicar falhas
A falta de um canal para comunicar falhas e quebras equivale a virar as costas para seu cliente. Mantenha sempre uma etiqueta em local visível com um número que os usuários possam chamar em caso de pane. Escolha totens confiáveis para não sobrecarregar seu departamento de TI

11- Não considerar a vida útil e nem o índice de quebra dos equipamentos
Num bom projeto, o índice de quebras nunca deve ser maior que 3%. A vida útil média dos equipamentos é de 3 anos. Você e seus clientes merecem o melhor.