Porém não é difícil encontrar por aí projetos que rodam sobre uma plataforma totalmente inadequada. Um sistema operacional de desktop á primeira vista, cai como uma luva em um quiosque. O software funciona bem, as bibliotecas são compatíveis, os periféricos são reconhecidos com facilidade, é aderente aos sistemas de gerenciamento mais comuns. Enfim, uma maravilha.
Mas basta uma queda de energia e o sistema não volta sem a intervenção de um técnico. E quando este chega, pouco pode fazer a não ser reinstalar tudo de novo. Isso quando o sistema não sofre o ataque de pragas virtuais ou sabotagem.
O que é estável em uma mesa de escritório, com temperatura ambiente, livre de poeira e sem trepidações, pode não sê-lo num ambiente diferente, como por exemplo os corredores de um shopping.
Foi pensando nesse tipo de utilização, que foram desenvolvidos os sistemas operacionais embarcados, que possuem inúmeras vantagens:
• São mais enxutos, não contém aquela infinidade de recursos úteis no desktop, mas sem sentido em um equipamento, como por exemplo, aplicações de desenho, calculadora e etc.
• São mais robustos, pois são stateless, ou seja, são ligados sempre da mesma forma, não guardam estados anteriores.
• São mais versáteis, pois podem rodar em qualquer mídia, CD, DVD, HD , Compact Flash, SD, Pendrive USB, sem causar o burnout por excesso de escritas.
Imagine um quiosque com meios de pagamento, que fica vulnerável às pragas virtuais e retenção de dados. Ou ainda, que pode ficar fora do ar e, portanto sem faturar, simplesmente porque a energia deu uma balançada. Faz todo sentido a escolha de um sistema embarcado.
A foto abaixo demonstra que mesmo os sistemas com fama de super estáveis podem falhar quando fora do desktop.
Kernel Panic no MacOS
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